domingo, 17 de abril de 2016

Após ser citado por todos deputados pró-impeachment, Deus será investigado pelo Ministério Público

Um fato curioso chamou a atenção de promotores do Ministério Público que circulavam pelos corredores da Câmara durante a votação do impeachment na tarde e noite de hoje.
“A totalidade dos deputados que votaram a favor da cassação do mandato de Dilma Rousseff dedicaram o voto a Deus, citaram Deus”, disse um delegado da Polícia Federal que acompanhava o pleito no Salão Verde da Câmara. “Não costuma existir coincidência em se tratando de políticos que já estão na maioria envolvidos em corrupção.”
Desconfiados que “Deus” poderia ser o codinome dado a alguma figura política ou do meio empresarial na lista de uma empreiteira, os delegados e promotores decidiram oficializar uma investigação assim que a votação acabar.
“Já conseguimos com o doutor Sérgio Moro mandatos para revistar os gabinetes de três desses deputados e achamos vasto material com o nome desse tal ‘Deus’, inclusive livros enormes com capa de couro. Vamos mandar para a perícia”, disse um delegado.
Uma pesquisa informal feita com os 150 dos 160 deputados que votaram à favor do impeachment até agora e disseram que votavam “em nome de Deus” aponta que 98% destes deputados acham que Michel Temer é satanista. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos.
A pesquisa também apontou que dos deputados que votaram à favor do impeachment e dedicaram o voto “a Deus” e “à família”, esqueceram de falar “ao direito à propriedade” e “viva o exército brasileiro, intervenção militar já!”
Sociólogos e cientistas políticos contratados pelo Congresso apontam que a dedicatória de votos a parentes como filhos e netos é um sinal de uma nova democracia representativa do país. “Sem dúvida receber o voto de milhares de cidadãos para, na hora de votar, pensar apenas nos próprios parentes é sinal de que o país está avançando no rumo certo”, disse um cientista político contratado por Eduardo Cunha.

Em pleno Domingo de votaçao 40 Gatas pra alegrar a noite !!!

Em pleno Domingo chato de votação da saida da Presidente Dilma !



Nada melhor que ver belas imagens pra animar um pouco...
Por isso toma ai 40 imagens de lindas mulheres pra todos os gostos  !!







quinta-feira, 14 de abril de 2016

Impressionantes armas de guerra feitas em casa

longe de ter um design futurista ou fabricação em massa, algumas armas poderosas são feitas no quintal de gente que nem eu e você. Parece difícil de acreditar, mas algumas pessoas conseguem montar réplicas de modelos utilizados por exércitos ou objetos completamente originais, tudo a partir de muita criatividade.
Normalmente, o resultado não é algo high-tech, mas um modelo bastante improvisado. São “gambiarras” feitas a partir de materiais simples, mas que resultam em máquinas que podem causar muitos estragos.
Conheça abaixo alguns exemplos de armas caseiras que podem ser mortais, funcionam tão bem quanto modelos originais e servem não só como um hobby, mas como parte importante de guerras e revoluções.  

Faltou orçamento

Quando o dinheiro aperta, qualquer material serve como arma. (Fonte da imagem: Brian Denton / The New York Times)
Recentemente, a Líbia passou uma revolução: um numeroso grupo rebelde entrou em guerra civil contra o ditador local e tomou o poder do país. O feito é ainda mais impressionante quando conferimos o equipamento utilizado pelos soldados da oposição, que não tinham recursos ou material bélico de ponta para combater as tropas pró-governo.
O lançador de foguetes acima é um bom exemplo: em vez de uma base fixa confiável, os rebeldes utilizaram um simples cano com pedaços de ferro já bastante gasto. Não há um sistema de mira ou dispositivo de segurança – mas o estrago feito pela arma é igualmente devastador.

sábado, 9 de abril de 2016

Indústria do aço e setor de sucata de ferro divergem sobre restrição a exportações

Alexandra Martins
Audiência Pública: Comércio de sucatas
Na audiência pública, foi relatado que cerca de 3 mil empresas compram o produto de 700 mil catadores.
A possibilidade de o governo impor restrições à exportação de sucata de ferro causou forte divergência entre representantes da indústria de aço e do setor de sucatas durante audiência pública, nesta terça-feira, na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio
Apesar de não haver uma proposta formalizada por parte do governo, a Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), recebeu pedido do Sindicato Nacional do Aço para que o Brasil adote medidas de reciprocidade contra os países que dificultam a exportação de sucata ferrosa.
Essa iniciativa foi duramente criticada pelo diretor de assuntos jurídicos e institucionais do Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa), André de Almeida. “Na verdade, alguns países estimulam a permanência da sucata de ferro em seu território, isso é muito diferente de restrição à exportação”, declarou.
Prejuízos generalizados
Segundo ele, a taxação das vendas externas provocará prejuízos generalizados. Estimativa do setor indica que há cerca de três mil empresas que comercializam sucata de ferro e adquirem o produto de aproximadamente 700 mil catadores. “No total, 1,5 milhão de pessoas depende desse mercado, entre a coleta, seleção, preparação e distribuição de materiais metálicos”, acrescentou André de Almeida.
O diretor declarou ainda que a crise financeira de 2008 afetou a indústria siderúrgica, e a compra de sucata para a produção de aço caiu “drasticamente”. Com a queda na demanda, os preços pagos pelas usinas às atacadistas de sucata se retraíram cerca de R$ 0,10 por quilo do produto.
Isonomia competitiva
A diretora de Assuntos Institucionais e Sustentabilidade do Instituto Aço Brasil, Cristina Yuan, rebateu as declarações do representante do Inesfa e afirmou que a “isonomia competitiva” é um fator de justiça comercial. “É necessária a remoção das restrições às exportações em todos os países. Enquanto isso não ocorre, a adoção de medidas de reciprocidade para os países que restringem exportações é fundamental”, definiu.

Já o coordenador de Indústrias Intensivas em Recursos Naturais do MDIC, Tólio Ribeiro, lembrou que o Brasil já adota medidas semelhantes para restringir a exportação de alguns produtos, como o couro e o wet-blue (um tipo de couro), mas afirmou que ainda não há, no governo, nenhuma decisão sobre a exportação de sucatas de ferro. “A legislação permite a adoção desse tipo de imposto, e o Brasil já o adota para alguns. Não precisa de lei específica, pois a Camex tem autorização para determinar a aplicação do imposto de exportação”, destacou.

O deputado João Maia (PR-RN), um dos autores do requerimento para a realização da audiência pública, cobrou ações que combatam a desindustrialização no Brasil, com medidas que agreguem valor à produção nacional, mas defendeu “tratamento igualitário” com os países que afetam o comércio de sucata de ferro. “Se o Brasil não fizer nada, a lista de países que impõem restrições vai ser multiplicada”, afirmou.


Reportagem – Rodrigo Bittar 
Edição – Newton Araújo